Dissertação desenvolvida no âmbito do mestrado em Design e Cultura Visual, apresentada ao IADE-UE, realizada sob orientação de Rodrigo Antunes Morais e de Carlos Rosa

Este trabalho pretende estudar os conceitos elementares da
semiótica visual, dada uma fundamental importância para a
semiótica de Charles S. Peirce e, visa assim entender a
intervenção e interpretação dos signos visuais da Glitch Art na
evolução da linguagem não-verbal no meio de comunicação
por parte das tecnologias digitais recentes. Devido aos
métodos de produção em que a Glitch Art é gerada, a
linguagem não-verbal é sistematicamente fundamentada com
base na observação perceptual. Diante disso, este estudo
procura compreender como é que a metodologia da Glitch Art
atua e manipula a linguagem visual e não-verbal, atendendo
ao aspeto comunicativo das tecnologias contemporâneas e
comprovando como é que o método da Glitch Art é
imprescindível para uma possível interpretação detalhada das
narrativas estéticas como comunicação não-verbal nas
tecnologias atuais. Desse modo, o estudo presente é também
fundamentado nos textos e estudos referentes às imagens
produzidas por meio da Glitch Art, dando uma maior debruçada
e preferência a Rosa Menkman. Esta dissertação disponibiliza
assim, o conteúdo necessário para a compreensão de que,
com sustentação na teoria peirceana, a linguagem visual na
Glitch Art é relacionada a uma vertente estética que se
materializa em signos visuais, proporcionando um outro e/ou
um novo significado, inserindo-se na dialética não-verbal