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Muito barulho por nada ou o “xangô rezado baixo”: uma etnografia do “Quebra de 1912” em Alagoas, Brasil / Ulisses Neves Rafael

Main Author Rafael, Ulisses Neves Abstract Em junho de 1939 Gonçalves Fernandes visitou Maceió, quase trinta anos após o fatídico episódio que ficou conhecido no local como o “Quebra de 1912” e que implicou na destruição quase total das casas de cultos afro-religiosos da capital estadual e municípios vizinhos. O estudioso pernambucano verificou a existência de uma modalidade religiosa que ele chamou de “candomblé em silêncio”, tendo dedicado ao assunto todo o primeiro capítulo do seu livro O Sincretismo Religioso no Brasil. As cerimônias realizadas nos terreiros de Maceió no período são descritas por ele como uma liturgia fechada, sem danças, cantos e sem a exaltação dos toques dos tambores, estando, portanto, cercadas de ­mistério e segredo, prevalecendo o cochicho e as atitudes pouco extravagantes Analytic Etnográfica, vol. 14, n.º 2 (jun. 2010), pp. 289-310 Topical name Religiões afro-brasileiras
Perseguição religiosa - Brasil
Form or physical characteristic Artigos em periódicos
Publicações em acesso aberto
CDU 39(045)
299(045)
Online Resources Este artigo encontra-se em acesso aberto
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Item type Current location Call number Vol info Status Date due Barcode Item holds
Article Biblioteca Universidade Europeia (Lispólis)
Estante Revistas Científicas
39/ETN/14-2 vol. 14, n.º 2 (jun. 2010, pp. 289-310 Presencial/Restrito UE19702d
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Em junho de 1939 Gonçalves Fernandes visitou Maceió, quase trinta anos após o fatídico episódio que ficou conhecido no local como o “Quebra de 1912” e que implicou na destruição quase total das casas de cultos afro-religiosos da capital estadual e municípios vizinhos. O estudioso pernambucano verificou a existência de uma modalidade religiosa que ele chamou de “candomblé em silêncio”, tendo dedicado ao assunto todo o primeiro capítulo do seu livro O Sincretismo Religioso no Brasil. As cerimônias realizadas nos terreiros de Maceió no período são descritas por ele como uma liturgia fechada, sem danças, cantos e sem a exaltação dos toques dos tambores, estando, portanto, cercadas de ­mistério e segredo, prevalecendo o cochicho e as atitudes pouco extravagantes

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